sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
só porque sim...
Ser assertivo nas escolhas é algo com que nos preocupamos, é algo como que, "pão prá boca", no sentido de necessidade obrigatória, na ênfase do poder mostrar que somos capazes de chegar mais além! Contudo, e maioritariamente essas escolhas, assertivas, não são tão pouco correctas, são até por vezes inconcebíveis e incoerentes de homem para homem.
Mas a verdade é que tão pouco consigo dar ou redigir qualquer esclarecimento sobre a mesma, e hoje, certamente que hoje não consigo nem seques florear certas palavras que tanto desejaria, por isso, deixo somente um excerto do meu livro preferido...
"O Alquimista - Paulo Coelho"
"Quando todos os dias ficam iguais, é porque deixamos de perceber as coisas boas que aparecem em nossas vidas."
terça-feira, 9 de novembro de 2010
E se um dia...
sábado, 23 de outubro de 2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Eu acredito...
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Confusão...
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
desamparos...
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Sonhar...
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Quem diria...
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Perdida a guerra à nascença...
Acho que tenho algo que me persegue e que desconfio que nunca saberei o porque! Sinto-me como se nunca nenhum combate me fizesse erguer qualquer vitória perante o adversário que eu próprio desconheço... Por mais combates e por mais vitórias a guerra será sempre ganha pela "velha senhora"!
terça-feira, 6 de julho de 2010
Lembranças
terça-feira, 22 de junho de 2010
Esquizofrenia
Medo
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Teoria parte 2...
sábado, 19 de junho de 2010
Tempo
Relógio, Ponteiros, Números, o eterno tic tac tic tac...
Horas, Minutos, Segundos que correm no eterno tic tac tic tac...
Tempo, um tempo que se desperdiça na sua passagem, um tempo eterno que se perde na eternidade de me esquecer. Tempo, tempo de sobra que nunca sobra, o tempo a mais para quem não usufrui e a menos para quem precisa. Tempo, tempo que passa e não espera, tempo que acaba sem nunca sequer chegar ao fim, ao meu fim, ao fim da linha que não existe mas que se sente, aquele sentimento que se guarda por tempo indeterminado pela ânsia de se apagar no tempo... Tempo, tempo e mais tempo. Tempo que vejo passar aquando desabafo sozinho por não ter tempo para desabafar com ninguém, tempo que se mistura com falta de tempo, tempo de te ver e para não te ver... O mesmo tempo que passa e não se esquece, tempo de se esquecer o que nem sequer se passou, tempo forjado por entre tempos perdidos, tempos de sobra e tempo que sempre escapa. O tempo de angustia que me eleva ao tempo desperdiçado, ao meu tempo aplicado e esquecido. Sem tempo e com tempo de morte para que a morte chegue, sem tempo de viver morrer e sonhar, tempo, palavra que me faz sofrer, palavra que me contabiliza os segundo, minutos e horas que passam sem te ver! Tempo que nunca se esgota mesmo após a minha morte!
Tic tac tic tac...
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Ser Cliente...
As normas estabelecidas como regras a cumprir deixam de ser regras caso o cliente assim o entenda, pois o cliente tem sempre a razão e se tem a razão tem de a fazer cumprir de forma explícita à sua vontade! Somos clientes com razão em toda a nossa evolução, quer profissional quer pessoal, só o facto de se ter razão já nos faz sentir como no momento do mais intenso clímax… Um cliente que não tenha razão é como um rei que não tem forma de reinar, torna-se inútil… A razão transmite o poder de ser o suposto “macho alpha” numa discussão, dá o poder de decidir quando se começa e se acaba uma “argumentação não lógica” por qualquer das partes…
Hoje ser cliente obriga a um certo e determinado respeito por quem o esta a servir, mas em contrapartida garante ao cliente o direito de ser “estupidamente” grotesco e ignorante, isto porque o cliente decide simplesmente se as normas de uma instituição se adequam ou não no funcionamento que ele próprio desconhece totalmente. A ignorância implícita no raciocínio de quem pode ter ou não razão leva o incrédulo cliente a afirmar e subjugar inteligências e raciocínios de quem o atende, tudo e sempre em nome da velha teoria de que “o cliente tem sempre razão” ou não fosse essa a máxima força de funcionamento de uma sociedade feita e construída por cliente!
“Hoje funcionário amanhã cliente serás” este ditado não existe neste contexto mas podia muito bem adequar-se uma vez que na pele do cliente sofrível tornamo-nos num cliente ainda mais complicado de digerir por quem nada tem com o que de passado se gerou!
O nosso egoísmo leva-nos sempre a:
“CLIENTE TEM SEMPRE RAZÃO”
Será?
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Teoria...
As marcas eternas são deixadas nos animais com ferro quente, as nossas marcas desaparecem simplesmente com o lavar dos cestos da vindima! Agora o que fica em nós é a sensação do que tivemos e não soubemos aproveitar ou o que simplesmente não nos deixaram aproveitar! Segredos guardados em formas de marcas e teorias que elevam cada dia ao seu dia mais bonito, ao sorriso de vitória quando ultrapassado, quando vencido o desespero de uma acto inédito ao próprio ser!
Guia-me... Guia-me e deixa-me ser guiado para que marques mais o que não dá para ser marcado!
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Provavelmente
segunda-feira, 19 de abril de 2010
terça-feira, 6 de abril de 2010
Uma mentira nunca fez mal a ninguem!
Será a verdade mais valiosa que uma mentira?
Do conceito simplista e uniforme aconselhamos a verdade á mentira, mas, e quando a mentira é dita? Será errado utilizar sempre a mentira?
No leito da tristeza uma mentira pode por vezes ser uma luz ao fundo do túnel, pode ser a lufada de ar fresco que faltava naquele espaço de ar pesado e cansado. Por vezes uma mentira pode levar a sinceridade do que sentimos ao redor do que a verdade pode algum dia alcançar, a mentira pode nem sempre ser uma “má” mentira, será?
Crescemos com a razão lógica do “mentir é feio” e do “quem mente não vai para o céu”, mas e se a mentira que dissermos fizer algo de bom por alguém? Serei eu condenado por fazer esse bem? Serei eu sacrificado pelo bem de outra pessoa? Nesse caso o sacrifício por alguém sem segundas intenções não é uma coisa boa? E com coisas boas não vamos para o céu? A mentira neste caso virou um purgatório, um meio entre o bem e o mal, ficou no intermédio do que a razão conhece ou tão pouco desconhece! Poderemos nós nos desculpar pelo facto de o desconhecimento não poder ser levado como uma mentira? Nós vivemos numa área extrema de desconhecimento, vivemos na perspectiva das suposições e possibilidades, precisamos de viver com algo que nos sirva de apoio, mas, será esse apoio também uma mentira?
Nós vivemos numa apoio que dura á mais de dois mil anos, dois mil e dez para ser mais preciso, um apoio que move montanhas e multidões. Vivemos constantemente uma crença que tão pouco pode ser mentira. Ao longo de um percurso vivido desde a infância até á actualidade é-nos incutido a imagem do paraíso, mas será esse mesmo paraíso uma verdade?
Imaginando o seguinte cenário:
No leito da morte de um ente querido, que já sem forças resiste a cada segundo agarrando a nossa mão, ouvimos a seguinte frase:
“Tenho medo, tenho medo do que vem a seguir…”
Como é que poderíamos reagir?
Na primeira opção escolherei a verdade.
Levando a cabo a nossa aprendizagem certamente que nos tornaríamos brutos e insensíveis, mas ao menos tínhamos sido verdadeiros e nessa verdade resultaria uma frase de “apoio” idêntica a esta:
“Estás a morrer, não tens mais nada com que te preocupar!”
Esta é a pura das verdades, mas será a mais correcta? Podemos nós ser tão correctos ao ponto de retirar a ultima lufada de felicidade que resta a quem nos pediu apoio? Será que esta verdade nos tornaria mais merecedores do chamado “Paraíso”?
Como segunda opção vem a mentira:
Automaticamente crucificada á nascença surge a frase de “apoio” aprimorada, falseada, quiçá até distorcida idêntica a esta:
“Não te preocupes, vais ingressar numa viagem bem melhor do que a que viveste até agora, vais correr por entre prados verdejantes, vais reencontrar as pessoas de que tinhas saudades, essas vão estar a tua espera para te abraçar e mostrar tudo o que de bom existe no paraíso. Vais para um lugar cheio de amor, felicidade, vais para um lugar onde o mal não existe, para um lugar maravilhosamente mágico!”
Certamente esta seria a primeira a ser escolhida por nós, mas, certamente também será aquela que mais mentiras emprega, ou que mais suposições pinta! Esta frase levaria a cabo a criação em cadeia de uma rede de mentiras que se alargariam por entre os diálogos mantidos pelas duas pessoas… As perguntas começariam a surgir e como respostas mais mentiras seriam dadas, mas o sorriso seria automaticamente esboçado no rosto de quem mais precisa!
A escolha deixou de ser lógica para passar a ser complexa, qual a possibilidade de a mentira ser tão má assim? Então afinal pode existir mentiras sãs?
Incrivelmente num dos exemplos que dei, existe a expressão:
“…vais ingressar numa viagem bem melhor do que a que viveste até agora, vai correr por entre prados verdejantes, vais reencontrar as pessoas de que tinhas saudades, essas vão estar a tua espera para te abraçar e mostrar tudo o que de bom existe no paraíso…”
Este excerto encontra-se no exemplo utilizado para dar um réstia de esperança através de uma mentira, contudo, refere no mesmo sitio que só podemos encontrar se formos verdadeiros e dissermos que:
“Estás a morrer, não tens mais nada com que te preocupar!”
Estranhamente usamos o termo da verdade para nos levar a um local que simplesmente falamos quando utilizamos expressões incorrectas derivadas da mentira, o que nos leva a um interregno de decisões e de conflitos de assertividade emocional. Por outras palavras ficamos balançados num meio que não reside em nenhum lado?! Nesse caso a pergunta mantêm-se, pode ou não pode existir mentiras sãs? Serão todas as mentiras más?
E neste baralhar de ideias, poderei eu dizer que a “fábula” da religião cristã é uma mentira sã? Será a nossa religião uma simples lufada de ar fresco num desespero de poder um dia morrer e tornar-se apenas numa simples memória na melhor das hipóteses? Mas se for então de que forma se pode castigar um mentiroso? Como é que alguém que mente vai ficar complexado na situação de não poder ingressar no paraíso, se, evidentemente nesta situação o mesmo nem sequer existirá?
Afinal, na realidade poderemos utilizar a expressão de quem um dia já mentiu que:
“Uma mentirinha de vez em quando nunca fez mal a ninguém!”
Será?
http://www.youtube.com/watch?v=5p0p7ppxY20&feature=related