As normas estabelecidas como regras a cumprir deixam de ser regras caso o cliente assim o entenda, pois o cliente tem sempre a razão e se tem a razão tem de a fazer cumprir de forma explícita à sua vontade! Somos clientes com razão em toda a nossa evolução, quer profissional quer pessoal, só o facto de se ter razão já nos faz sentir como no momento do mais intenso clímax… Um cliente que não tenha razão é como um rei que não tem forma de reinar, torna-se inútil… A razão transmite o poder de ser o suposto “macho alpha” numa discussão, dá o poder de decidir quando se começa e se acaba uma “argumentação não lógica” por qualquer das partes…
Hoje ser cliente obriga a um certo e determinado respeito por quem o esta a servir, mas em contrapartida garante ao cliente o direito de ser “estupidamente” grotesco e ignorante, isto porque o cliente decide simplesmente se as normas de uma instituição se adequam ou não no funcionamento que ele próprio desconhece totalmente. A ignorância implícita no raciocínio de quem pode ter ou não razão leva o incrédulo cliente a afirmar e subjugar inteligências e raciocínios de quem o atende, tudo e sempre em nome da velha teoria de que “o cliente tem sempre razão” ou não fosse essa a máxima força de funcionamento de uma sociedade feita e construída por cliente!
“Hoje funcionário amanhã cliente serás” este ditado não existe neste contexto mas podia muito bem adequar-se uma vez que na pele do cliente sofrível tornamo-nos num cliente ainda mais complicado de digerir por quem nada tem com o que de passado se gerou!
O nosso egoísmo leva-nos sempre a:
“CLIENTE TEM SEMPRE RAZÃO”
Será?